A questão da disciplina é um desafio no mundo atual. Já se foi aquele tempo em que as crianças eram dóceis e obedientes, cheias de motivação para cumprir com suas obrigações.
As escolas enfrentam o mesmo problema e as famílias também não escapam da questão. Até na convivência social se nota mais indisciplina e menos respeito. Além da falta de motivação, o que se constata largamente é a falta de educação. Isto mesmo. A maioria dos psicólogos concordam em afirmar que as famílias de hoje estão, muitas vezes, com problemas na educação de suas crianças, que não sabem respeitar, nem obedecer, nem se comportar publicamente. É preciso enfrentar a questão da indisciplina, mas ela é um tema extremamente difícil.
FOCOS DE PROBLEMAS DISCIPLINARES:
A indisciplina é um fenômeno generalizado, em todas as turmas e idades. Não é fácil resumir suas causas. Mas podemos apontar alguns focos, ou seja, situações ou realidades que ajudam a provocar a indisciplina.
A falta de motivação da turma: Talvez seja o maior problema. A criança vai para a aula sem estar motivada para isso. As famílias não respiram mais aquele ar sagrado que motivaria a busca do conhecimento das coisas e do saber. As crianças não compreendem como e por que estudar. A criança se dispersa e começa a fazer bagunça.
Tipos mais comuns de indisciplina
É certo que, na hora de analisar a questão disciplinar, cada caso é um caso.Pessoas e circunstâncias são diferentes. Mas podemos enfocar alguns tipos mais comuns, só para ajudar a compreendê-los e a lidar com eles. Geralmente, a criança indisciplinada apresenta várias destas características ao mesmo tempo.
O problemático: É a criança que apresenta indisciplina por estar passando por problemas. Normalmente, os problemas vêm da família. é preciso ter em vista, no entanto que nem todas as crianças indisciplinadas são simplesmente problemáticas. Mas a criança pode estar atravessando uma fase difícil na vida: problemas familiares, problemas na escola, divergências com os amigos, problema de saúde, tudo isso pode diminuir o interesse e a concentração do aluno. O problemático é meio imprevisível: às vezes torna-se agressivo e violento; outras vezes, faz greve de silêncio; outra, resolve ser do contra. Quando todos se sentam, ele fica de pé; quando todos se levantam, ele se senta. Portanto, para saber se a criança é indisciplinada por causa de problemas, o professor precisa conhecê-la bem. Aí está o primeiro desafio. Importante também é saber que, mesmo estando com problemas, a criança precisa saber se comportar. Então, o professor não permitirá um comportamento que prejudique a aula. O mais aconselhável é que o professor tenha uma conversa simpática e amigável em particular com esta criança, num momento favorável.
O mal -educado: É fácil perceber quando a criança é sem educação mesmo. Como já diz o ditado " educação vem do berço". O mal-educado não sabe respeitar nada, nem ninguém. Interrompe quando não deve, age com muita indelicadeza. Nesse caso, é preciso mostrar energia. Repreenda-o com firmeza, mas com educação. Ao conversar em particular, seja firme e não dê tréguas. E, mesmo diante da turma, não tenha medo de chamar sua atenção. Quando o problema for falta de educação, não ignore. É preciso "pegar no pé" desse aluno, sem se tornar excessivamente implicante, e ajudá-lo a compreender a necessidade da boa educação, que é para toda a vida.
O violento: É um tipo agressivo que mexe com todos e só pensa em brigar e mostrar força. Não só provoca dentro da aula, mas depois também. O violento é uma pessoa que não sabe lidar com seu temperamento explosivo. Às vezes, é também problemático e sem educação. O problema maior é que uma criança violenta acaba provocando mais violência, despertando agressividade nos outros e oprimindo aos que são mais recatados. O professor precisa intervir logo. Não deixe haver brigar dentro da aula em hipótese alguma. Chame a atenção energicamente e com voz forte.O aluno violento e agressivo precisa saber que, durante a aula, o professor é o responsável pelo desenvolvimento da mesma e tem autoridade. Então, exerça sua autoridade no melhor estilo, e ajude o aluno violento a entender que violência não traz resultados positivos e que não colabora para uma vida plena e feliza.
O engraçadinho: É o palhacinho da turma. Faz todos rirem na hora mais inadequada. Basta um olhar dele ou uma careta para a turma achar graça, vira o centro das atenções e ganha destaque. Usa suas artimanhas para conquistar seu espaço e colher a atenção da turma. Se parar de fazer gracinhas, perderá sua extrema simpatia.O que fazer? Se forem brincadeiras inocentes, encontre uma forma de conviver com ele. Tente estabelecer momentos de fazer graça e momentos de ficar sério. Não o repreenda duramente em público, pois a turma o incentivaria a continuar só para provocar você. Não é bom que o professor seja rabugento nesse caso. Ao contrário, a solução é ser bem-humorado. Às vezes, você pode até rir também. Com isso, você conquista a simpatia do "engraçadinho". E lembre-se: ele só vai respeitá-lo se aprender a admirá-lo. Ele pode se tornar seu aliado ou seu inimigo. Vai depender de seu jogo de cintura. Se as brincadeiras estão ultrapassando certos limites, tenha uma conversa em particular. Nessa conversa, brinque e seja amável. Mostre que é bom que ele seja simpático, mas que é preciso ter cuidado para não passar dos limites. Mostre claramente quais são estes limites e tente chegar a um acordo com ele. Se depois, ele esquecer de cumprir o acordo, chame sua atenção com o olhar, ou de forma bem-humorada. De preferência, ao chamar sua atenção, seja mais engraçado do que ele. Outra coisa: Veja como a turma reage ao "engraçadinho". Se suas brincadeiras já começaram a incomodar, então é hora de dosar seu estilo. Mas nunca perca a simpatia da turma por causa do "engraçadinho".
"O avacalhador": É um "engraçadinho" desajeitado. Quer ser simpático e acaba avacalhando tudo. Vai brincar e acaba causando grande confusão. Tolere simpatia, mas não aceite "avacalhação". Se for preciso, chame a atenção com certa energia, mas nunca com a mesma energia com que você se dirigiria ao violento. Se ele é simpático diante da turma, tome cuidado. Às vezes, para controlar suas trapalhadas, você acaba perdendo a simpatia da turma. Isso não vale a pena. Seja firme, mas simpático. Conquiste sua amizade, faça-o admirar você. Tente descobrir, mas sem perguntar a ele diretamente, o porquê de suas "avacalhações". Conhecendo suas razões, será possível compreendê-lo melhor.
"O mal-intencionado": É um tipo que se aproveita das situações para aprontar. Gosta de esconder suas "macaquices", põe a culpa nos outros.Fique atento: não deixe que ele enrole você. Veja tudo. Se for possível, coloque-o em um lugar onde possa ser visto. Ele difere do avacalhador por gostar de se esconder. Às vezes, tem atitudes bastante inconvenientes. Ao dar as mãos, belisca o colega. Quando vai dar abraço da paz, joga o outro no chão. Retira a cadeira para o outro cair no chão, enfia o dedo no olho do companheiro, passa as mãos nas pernas das meninas. É, enfim, um brincalhão que incomoda toda a turma com suas brincadeiras de mau gosto. E a turma, a o invés de prestar atenção no professor, ficará de olho no mal-intencionado, para evitar cair em seus golpes. É preciso ter tino para controlar esse tipo.Se ele for simpático à turma, é preciso competir com sua simpatia evitando mau-humor. Converse com ele em particular e ajude-o a ser engraçado sem incomodar. Mas não o impeça de ser engraçado e simpático, porque é isso que ele quer e não consegue. Não deixe que ele forme turminhas dentro da turma. Ele terá uma enorme tendência a isso, pois não podendo agradar a todos, tentará arrebanhar alguns adeptos. E os colegas aceitarão ser amigos dele para ficar livres de suas brincadeiras de mau gosto. Desmanche as turminhas, isole o líder. Coloque-o perto de você. Quando for trabalhar em dupla, trabalhe você , professor, com ele; quando for dar as mãos, dê as mãos a ele. E fique de olho o tempo todo.
"O mal-humorado": É outro tipo difícil., É fechado, calado e azedo.Normalmente é antipatizado pela turma, costuma ter poucos amigos.Dá meias respostas com extrema má vontade. Pode se tornar aborrecido e agressivo. Não gosta de cantar, de ouvir, de escrever, nem de participar de nada. Odeia fazer gestos e atividades. Às vezes, é do contra: fica sentado quando deveria estar de pé, fica de pé quando deveria estar sentado. É difícil abordar esse tipo. Diante da turma, costuma ser melhor tratá-lo com indiferença, dar um "gelo". Em particular , é preciso tentar conhecê-lo para conquistar pelo menos um pouco de sua confiança. Pode ser uma pessoa que vive chateada e entediada, passando por problemas, e pode estar indo à aula por mera obrigação. Se suas atitudes azedas estiverem causando um clima ruim na turma, chame a atenção em particular. Com muita simpatia tente convencê-lo de que assim não dá. Se for problemático, tente ajudar. Se você conquistar sua simpatia terá ganhado a batalha.
A educação é reflexo da sociedade. Se a escola/educação está em crise, as outras instituições também estão.
Não devemos falar em crise, devemos trabalhar, e lembrar:
UMA CRISE ABRE NOVOS CAMINHOS.
Vamos juntos em 2012 continuar construindo um novo caminho na educação ipiranguense e unidos encontram a solução para os obstáculos que surgem a nossa frente.
Ser professor,
Não é fácil como muitos pensam,
Talvez seja uma das tarefas mais difíceis
Porque educar é uma grande missão
E só se adquire êxito
Quando realizada de coração.
Nesta missão, é preciso ter garra,
Desatar as amarras
De um sistema que está sempre na contramão.
É preciso fazer brilhar aquilo que compensa
Não deixar que as injustiças e desilusões
Superem o regozijo da alma
Quando teu trabalho te traz recompensa.
Talvez não seja uma recompensa material
Mas, com certeza, alimenta o lado espiritual.
Não é fácil como muitos pensam,
Talvez seja uma das tarefas mais difíceis
Porque educar é uma grande missão
E só se adquire êxito
Quando realizada de coração.
Nesta missão, é preciso ter garra,
Desatar as amarras
De um sistema que está sempre na contramão.
É preciso fazer brilhar aquilo que compensa
Não deixar que as injustiças e desilusões
Superem o regozijo da alma
Quando teu trabalho te traz recompensa.
Talvez não seja uma recompensa material
Mas, com certeza, alimenta o lado espiritual.
Ser professor,
É ser psicólogo e ouvir muitas confissões
É ser o espelho daqueles que o admiram.
É o mestre de todas as profissões
É até a luz na vida de algumas almas desiludidas
Por uma sociedade injusta e mal dividida.
Por isso, ser professor, antes de qualquer coisa
É transmitir afeto, estímulo e motivação.
Com o objetivo de ver a transformação.
É ser psicólogo e ouvir muitas confissões
É ser o espelho daqueles que o admiram.
É o mestre de todas as profissões
É até a luz na vida de algumas almas desiludidas
Por uma sociedade injusta e mal dividida.
Por isso, ser professor, antes de qualquer coisa
É transmitir afeto, estímulo e motivação.
Com o objetivo de ver a transformação.
Enfim, ser professor é, simplesmente, uma doação.
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