A Biblioteca de Alexandria surge no período helenístico (séc. III a. C.), fundada por Ptolomeu I Sóter, rei do Egito, e chegou a ter 700.000 volumes (rolos de pergaminho) antes de ser destruída por três incêndios:
- em 272 d.C., por ordem do imperador romano Aureliano;
- em 392, por ordem do imperador Teodósio I, juntamente com outros edifícios pagãos;
- em 640 pelos muçulmanos, sob a chefia do califa Omar I;
Era constituída por uma sala de leitura, uma oficina de copistas e um arquivo para a documentação oficial. Às obras aí guardadas era dedicado um especial cuidado na verificação do conteúdo, sendo anotados o seu número de linhas e outras informações sobre os autores. Essas obras eram compostas essencialmente por rolos de papiro, a que os Gregos chamavam kilindros. Para se referir uma obra composta por vários kilindros usava-se o termo biblion.
O termo theke, designação genérica e sufixo para armário, prateleira ou arrecadação, foi por sua vez associado à forma de organização e arrumação dos biblion, daí resultando o actual termo biblioteca.
Segundo Estrabão, a Biblioteca de Alexandria era “um cenáculo erudito destinado aos homens de letras que trabalhavam na biblioteca”.
No ano 30 a. C. Marco Antônio ofereceu a Cleópatra a Biblioteca de Pérgamo, o que permitiu enriquecer bastante o espólio de Alexandria.
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