A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida, no Brasil, através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.
Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
A dengue é conhecida no Brasil desde os tempos de colônia. O mosquito Aedes aegypti tem origem africana. Ele chegou ao Brasil junto com os navios negreiros, depois de uma longa viagem de seus ovos dentro dos depósitos de água das embarcações.
Atualmente, a dengue hemorrágica está entre as dez principais causas de hospitalização e morte de crianças em países da Ásia tropical. Nas Américas, a primeira epidemia de dengue hemorrágico que se tem notícia ocorreu em Cuba, em 1981.
Por ser transmitida por um mosquito, todos os estados brasileiros devem ficar em alerta para um possível surto de dengue. “Todo o País está em situação de vulnerabilidade. O mosquito existe em todo o País. Enquanto não houver uma vacina segura, teremos essa situação de vulnerabilidade. No Brasil, os principais problemas são o recolhimento de lixo e o abastecimento de água, que ainda são precários em vários locais do País, e favorecem a proliferação do mosquito”, disse Coelho
O Ministério da Saúde tem se esforçado para fazer um levantamento mais rápido dos casos de dengue no Brasil, porém, a contabilização ainda é lenta. Veja a seguir alguns números da dengue no país, divulgados em fevereiro de 2011, pelo Ministério da Saúde:
- Acre: 6.851 casos de suspeita de dengue;
- Paraná: 3.484 casos de suspeita de dengue;
- Minas Gerais: 3.058 casos de suspeita de dengue;
- Goiás: 2.538 casos de suspeita de dengue;
- Espírito Santo: 2.205 casos de suspeita de dengue;
- Mato Grosso do Sul: 1.301 casos de suspeita de dengue;
- Mato Grosso: 1.084 casos de suspeita de dengue (dados da Secretaria Estadual de Saúde);
- Rio de Janeiro: 923 casos de suspeita de dengue (dados da Secretaria Estadual de Saúde);
- São Paulo: 908 casos de suspeita de dengue (dados da Secretaria Estadual de Saúde);
- Amazonas: 800 casos de suspeita de dengue (dados da Secretaria Estadual de Saúde);
- Pernambuco: 513 casos de suspeita de dengue (dados da Secretaria Estadual de Saúde).
Em janeiro, o Ministério da Saúde chegou a divulgar uma lista com 16 estados brasileiros nos quais o risco de epidemias era grande:
- Acre;
- Amazonas;
- Pará;
- Maranhão;
- Piauí;
- Ceará;
- Rio Grande do Norte;
- Paraíba;
- Pernambuco;
- Alagoas;
- Sergipe;
- Bahia;
- Tocantins;
- Mato Grosso;
- Espírito Santo;
- Rio de Janeiro.
Pesquisas mostram que o mosquito da dengue que, até bem pouco tempo atrás somente se reproduzia em água parada limpa, agora também está se reproduzindo em água salobra, inclusive em água com óleo.
Isso reforça a necessidade de controle do mosquito com o controle e eliminação dos pontos de água parada de todos os tipos, bem como a necessidade da aplicação do fumacê.
As pessoas têm evitado a entrada dos agentes de saúde do governo em suas residências. Uma alternativa muito importate são as desentupidoras e dedetizadoras que, por sua vez, podem realizar um controle de praga urbana na tentativa de erradicar o Aedes aegypti de determinadas comunidades.
Sendo assim, o mosquito da dengue tem conseguido se alastrar e se desenvolver, apesar da resistência imposta pelo Ministério da Saúde e por empresas privadas como as desentupidoras e dedetizadoras.
OS SINTOMAS
Depois de três dias após a picada, a pessoa começa a ter febre, dor de cabeça (na região ocular principalmente), dor nos ossos, prostração, vômito, diarréia, falta de apetite e erupções na pele.
A dengue hemorrágica surge de três a cinco dias depois do aparecimento dos primeiros sintomas. O doente tem uma súbita melhora e a febre desaparece.
Em questão de horas, a febre volta, seguida por suores, pele pálida, frieza nas extremidades (mãos, pés, nariz ), dor de garganta, pulso fraco e queda de pressão, além de dores no estômago e abaixo das costelas.
O QUE FAZER
Quem apresentar um desses sintomas, que é parecido com a gripe ou resfriado, deve imediatamente, procurar orientação médica, fazer repouso, beber muito líquido, em doses pequenas, mas repetidas, em espaços curtos de tempo.
Quem apresentar um desses sintomas, que é parecido com a gripe ou resfriado, deve imediatamente, procurar orientação médica, fazer repouso, beber muito líquido, em doses pequenas, mas repetidas, em espaços curtos de tempo.
E atenção! A pessoa não deve se automedicar. Não tomar remédio do tipo aspirina, à base de ácido acetilsalicílico e dipirona (novalgina), antitérmicos e analgésicos, para baixar a febre ou aliviar as dores. Tais medicamentos aumentam o risco de sangramento e prejudicam o tratamento e a cura, podendo levar os pacientes para a dengue do tipo hemorrágico.
RECEITAS CASEIRAS
1) diluir uma colher de chá de água sanitária em um litro de água e borrifar nas plantas e nos vasos. O procedimento não causa danos às plantas.
2) sal, vinagre, pimenta e orégano também matam o mosquito é o que afirma o biólogo Carlos Fernando Andrade, professor doutor de zoologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que estuda a dengue há 15 anos, Estas substâncias têm o mesmo resultado da cafeína, dependendo da quantidade.
CUIDADO : DENGUE MATA!
Nenhum comentário:
Postar um comentário