sexta-feira, 29 de abril de 2011

PALESTRA: PROCESSO DE INCLUSÃO



No dia 29 de maio, nas dependências da Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida, foi ofertada  pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte uma palestra sobre o tema: PROCESSO DE INCLUSÃO, com o Mestre Mauri Costa, Psicanalista, Psicopedagogo, Especialista em Gestão Educacional e Praticioner em Neurolinguística.
                Participaram da palestra os professores da rede pública municipal e estadual.
                O palestrante divergiu sobre o tema, iniciando seu trabalho comentando sobre a estatística de que 1,5 milhões de jovens brasileiros começam este ano uma etapa de sua educação e formação continuada.
                A formação continuada é uma necessidade do professor, pois ele estuda a vida inteira.
                No processo de inclusão se faz necessário estudar todas as teorias existentes acerca do assunto para atuar na educação inclusiva. Mas é necessário que o professor tenha  alguns princípios éticos:
- saber conviver com as deficiências;
- querer trabalhar com as crianças deficientes;
- entender os limites do profissional em termos de conhecimento e de preparo emocional
                Um cuidado especial que se deve ter nesse contexto da INCLUSÃO, é cuidar para que ela não seja EXCLUSÃO, por isso precisamos trabalhar em um ambiente adequado, e saber conviver com o diferente.
                Nem sempre estudar  e aplicar as teorias dão certo, pois é necessário englobar o aluno deficiente no seu todo, nas suas especificidades de transtornos e deficiências, e quem mais ensina o professor a trabalhar no dia-a-dia com o deficiente, é ele mesmo. O processo de inclusão é uma aprendizagem constante, onde todos precisam colaborar, tanto escola como família, que aqui tem um papel muito importante.
                Mas temos que tratar os deficientes com suas deficiências específicas, mas, sempre lembrando que alguns deficientes  tem poder de persuasão para se favorecer a não executar as suas tarefas, fazendo com que outros as realizem, e assim não aproveitam o processo de educação e de inclusão oferecido pela escola.
                A solidariedade ajuda, mas solidariedade é aceitação das diferenças e das limitações. Não confunda solidariedade com fazer as coisas pelo deficiente.
                No processo de inclusão, o conhecimento tem alterações constantes, pois o assunto é amplo, e é por isso que os professores tem que estar sempre em processo de formação continuada.
                O tempo de mestre é tudo! E com ele vem a satisfação e o prazer quando um deficiente vence suas barreiras e evolui gradativamente e pacientimente.
               Isso é ser professor!!!
              A palestra foi apreciada pelo grupo de profissionais que se fizeram presentes.
              Obrigado ao palestrante e obrigado pela presença de todos.

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